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Mostrando postagens de novembro 30, 2016

Capitais registram panelaço contra projeto anticorrupção aprovado pela Câmara

Após o Senado rejeitar o requerimento que queria incluir na pauta do Casa a votação do pacote anticorrupção, foram registrados panelaços na noite desta quarta-feira contra a versão desfigurada do projeto aprovada pela Câmara, em vários bairros do Rio, de São Paulo, Belo Horizonte, Brasília e Niterói. No Rio, houve protesto em bairros da Zona Sul, como Jardim Botânico, Lagoa, Flamengo, Copacabana, Leme, Humaitá, Leblon, Laranjeiras e Ipanema. Também houve panelaço na Tijuca, na Zona Norte da cidade, e na Barra, Zona Oeste da capital. Em São Paulo, houve manifestação nos bairros de Pinheiros, Vila Madalena, Brooklin, Pompeia, Moema, Bela Vista e Jardins, entre outros bairros. Na internet, os manifestantes demonstraram durante todo o dia indignação com a postura dos deputados na madrugada desta quarta-feira em Brasília. O panelaço desta noite está sendo encarado nas redes sociais como uma preparação para o ato que está sendo convocado para o próximo domingo em São Paulo e que exigirá d

Renan Calheiros sofre derrota e senadores evitam manobra para votar pacote anticorrupção em regime de urgência

A toque de caixa, o Senado pode votar ainda nesta quarta (30) o pacote de medidas anticorrupção aprovado pela Câmara nesta madrugada. Apenas algumas horas depois dos deputados desfigurarem o texto enviado pelo Ministério Público, com inclusão de diversas emendas no plenário, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), decidiu tentar bancar a aprovação do texto na Casa o quanto antes. Mais cedo, ele havia dado indícios de que não levaria a proposta adiante. Concordou com as modificações feitas pelos deputados no pacote, que sempre criticou. Afirmou, contudo, que a colocaria para tramitar normalmente, passando pelas comissões da Casa. Essa era, inclusive, a posição oficial da maioria dos senadores, que foram pegos de surpresa no plenário, por volta das 19h desta quarta, quando o presidente leu um requerimento para levar à votação ainda esta noite. Senadores debatem em plenário se votarão ou não o projeto. O documento foi assinado pelas lideranças do PMDB, PSD e PTC. A reação

Morre o criador do Big Mac, sanduíche ícone do McDonald’s

O franqueado do McDonald’s em Pittsburgh que criou o Big Mac há quase meio século morreu na última segunda-feira. Michael “Jim” Delligatti tinha 98 anos. A porta-voz do McDonald’s, Kerry Ford, confirmou que Delligatti murreu em sua casa e cercado pela família na noite de segunda-feira. Delligatti tinha um restaurante da rede de fast-food em Uniontown quando inventou o emblemático sanduíche com dois hambúrgueres, alface, queijo, molho especial, cebola, picles num pão com gergelim. Em 2006, Delligatti disse à agência de notícias Associated Press que inicialmente o McDonald’s rechaçou a ideia porque seu menu de hambúrgueres, cheesebúrgueres, batatas fritas e milk-shakes vendia bem. Mas Delligatti queria oferecer um sanduíche maior. A criação vendeu tanto que acabou sendo oferecida em suas 47 lojas. A venda do Big Mac em todo o país começou em 1968. O Globo

Força-Tarefa ameaça abandonar a Lava-Jato se pacote anticorrupção for aprovado

A Força-Tarefa da Lava-Jato ameaçou renunciar ao trabalho de seus integrantes na operação caso o pacote anti-corrupção, aprovado nesta madrugada pela Câmara, seja aprovado pelo Senado ou sancionado pelo presidente Michel Temer. Durante coletiva de imprensa em Curitiba, o procurador Carlos Fernando dos Santos Lima disse que em caso de sanção ao pacote pelo presidente Michel Temer “nossa proposta é de renunciar coletivamente” à operação. A Lava-Jato classificou o texto, aprovado pela Câmara, como “um ataque” e pediu para que a proposta não seja aprovada. Durante pronunciamento à imprensa em Curitiba, o procurador Deltan Dellagnol, coordenador da Lava-Jato, disse se tratar “do golpe mais forte deferido contra a Lava-Jato em toda a sua história”. Folha de S.Paulo

PIB do Brasil destoa da economia global e tem maior queda do 3º tri

A retração de 0,8% do PIB brasileiro no terceiro trimestre, a sétima consecutiva, destoou do comportamento da maior parte da economia mundial no período. Além do Brasil, em uma lista de 40 países, somente Noruega e Nigéria tiveram queda no PIB no período de julho a setembro em relação aos três imediatamente anteriores. Nos dois casos, são economias que sofrem efeitos mais fortes da variação do preço internacional do petróleo. Tanto que a Noruega, descontando a participação da commodity, cresceu no terceiro trimestre. Mesmo na vizinhança latino-americana, o desempenho brasileiro continuou a ser um destaque negativo. Chile e México, que tiveram contração no segundo trimestre, voltaram a crescer de julho a setembro. A economia chilena registrou alta de 0,6%, e a mexicana teve comportamento ainda melhor: avanço de 1%. Infográfico: Pib pelo mundo - 3T16 A Colômbia, o outro latino-americano que já divulgou seu resultado do PIB, também melhorou levemente: cresceu 0,3% em relação ao segu

Lula: Eles sabem que, na volta do PT ao governo, nós vamos fazer muito mais

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva concedeu uma entrevista ao jornalista argentino Roberto Navarro e disse que, "na volta do PT ao governo, nós vamos fazer muito mais". Lula afirmou que, quando assumiu a presidência da República, em 2002, o PT tinha 11% de preferência do eleitorado nacional e que, em 2010, quando ele saiu, o número era de 32%. "Hoje, depois de dez anos de massacre, ainda estamos em 13%, com o dobro do segundo colocado", diz ele. Segundo ele, os ataques se devem ao conservadorismo de uma elite que se incomodou com a ascensão social dos mais pobres e a perda de privilégios. Brasil 247

Durante a madrugada, deputados modificam pacote anticorrupção

Ao final da votação, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu o resultado e disse que se tratou de uma decisão “democrática do plenário”. “Mesmo que não tenha sido o que alguns esperavam, isso foi o que a maioria decidiu”, disse. Desde que o projeto foi votado na comissão especial na semana passada, líderes partidários não esconderam o descontentamento com o relatório elaborado por Lorenzoni. Segundo os parlamentares, o projeto contemplava apenas os interesses do Ministério Público. Na madrugada desta quarta, o chamado texto-base do projeto foi aprovado praticamente por unanimidade, mas depois disso diversas modificações no projeto foram aprovadas. A primeira delas foi a inclusão no pacote da previsão de punir por crime de abuso de autoridade magistrados, procuradores e promotores. A emenda, que obteve o apoio de 313 deputados, foi vista como uma retaliação por membros da força-tarefa da Operação Lava Jato. Muitos dos que votaram a favor da medida são investigados por